Wednesday, November 21, 2007

Amelia: I'm VER Y sick...

Hi! How's going?

Man... I'm tired... sick.. and sad.

I entered in Comics (any style, it's just a name) to do my own projects. But I've discovered the publishers don't give a fuck for our project, DON'T CARE HOW GOOD IT IS. Really! I heard my projects were good, but the publishers/editors are more interested in your arms and services than your creative force/mind... I'm INSIDE this industry and THEY said it to me...

I'll publish my own project (by myself, if it's necessary), but as I'm working for other clients in this time, my projects will delay a billion of years to be finished (no, NOOBIE, they don't want to see a little showcase and read your script to approve something. They want the WHOLE thing... THAT's the way the things work!).

Okay, stop with my bableeing. Sketch of this week:

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

I have two looooooooooooong mangas to do... But I have to work for clients to survive. I thank for it because, at least, I have a job... (I really must to thank because there are a million people better than me and unemployed).

thanks again for all support!

7 comments:

JRP said...

Hei, Amelia!
Escreve prá mim!

jrp_1964@hotmail.com

Tô no MSN, aparece prá gente trocar figurinha!

Bjkas!

Amelia said...

Olá, Zé Roberto!

Sobre a entrevista, meu contrato com a Glass House impossibilita qualquer entrevista (quem mandou eu vender minha alma ao demônio :P tenho um contrato com ele até maio... sim desenhando literalmente coisas pro demo :P).

Sobre o msn, eu vou te adicionar, mas acho que não vai adiantar, porque faz 5 meses que não uso o msn (por causa do trabalho pro Demo :P. Ele me consome, além da alma e a vida; o tempo tb, ehehe). Mas estarei visitando o seu blog ^__^

JRP said...

Seu contrato deve ter validade apenas nos EUA, não creio que eles possam mandar na sua boca fora do país.
Ainda mais num podcast pequeno e desconhecido como o meu.

E acho que seria importante você mostrar sua vivência sobre o mercado porque tem muita gente se iludindo pois ninguém com seu gabarito e conhecimento se manifesta.

Enfim, eu trabalhei cerca de 20 anos nesse mercado e prá tudo quanto foi editora. Então eu acho que sei como funciona a cabeça desses caras.

Suspeito que no seu caso, você não deve ter apresentado um projeto que fosse do interesse comercial deles.

Eles são um bando de gente arrogante, metida, provinciana e interesseira. Por isso é preciso insistir MUITO prá falar com eles...

Mas, antes de tudo, tem que levar alguma coisa que seja comercialmente viável e interessante prá eles.

Porque é preciso ter em mente que existe uma IMENSA oferta de desenhistas e toda semana pelo menos uns 5 novos autores bate lá na porta dos caras.

E desses autores, nenhum apresenta uma oferta de produto comercial ou que se encaixe na "linha editorial" que as editoras possuem!

A maioria oferece super-herói e esse produto não é aceito no mercado de jeito nenhum!

Se você levar uma minuta de projeto no mínimo adequada ao que os caras querem, pode rolar alguma coisa.
Mas quadrinhos na linha que você faz, acho que ninguém aceita.

Além do mais, lançar uma HQ nacional é muito caro quando comparado ao material oferecido nos licenciadores internacionais: estes qaudrinhos custam ninharia e já vem consagrados.

Nenhum editor quer investir no segmento dos otakus porque este já está sobrecarregado de títulos.
E os japoneses oferecem produtos melhores a baixo custo.

É preciso READEQUAR a cabeça de nosso autor pois estamos competindo com americanos e japoneses.
Temos que abordar temas que eles não abordam.

Fazer mangá todo mundo faz.

Mas fazer DIFERENTE é que é o segredo.

Amelia said...

Meu contrato é váçlido pra dentro do país tb. Eu tenho dois agentes da mesma agência, o chefão, que é o americano e o brasileiro, da Glass House Brasil. Meu contrato vale no mundo inteiro. Se eu pisar com eles, ficarei mal... e independente deles serem meus agentes, eu gosto dos caras... eles são gente boa. Mas bater papo sobre o assunto, eu posso, porque o meu contrato não fala nada disso.

Sobre coisas diferentes apresentadas para os editores. Conheço gente que desenha mangá, inclusive com as regras Shounen (triangulação e toda aquela coisa chata) e com tema brasileiro (mais brasileiro que aquilo não dá :P). De qualquer forma, dê uma olhada na história chamada Expresso na Comics pace. É brasileiro, com personagens brasileiros e a qualidade está bwem acima da média que nossos amigos amarelos.

(agora só uma coisa, como vc pode falar que o que faço não venderia aqui sendo que nunca mostrei meu produto nem neste site nem em site algum? O.O Não estou me defendendo nem sendo arisca, só queria saber como pode ter tirado essa conclusão sem ver meus trabalhos? Se foi na Glass House, aquilo é portifólio pra cliente. Meu trabalho não segue muito bem aquela linha. Como eu disse antes, preciso sobreviver.

JRP said...

Você que sabe.
Respeito sua decisão, apesar de acha-la um absurdo: pois os caras te mandam calar a boca e você ainda diz que gosta deles?????

Todos nós precisamos sobreviver.
Mas tem que ver COMO você vai sobreviver e quanto ou o que vai te custar essa sobrevivência.

Minha lingüa está a venda.
Mas não minha dignidade?
Isso não.

Enfim, ontem eu conversei com um amigo meu de uma grande rede de distribuição de livros e ele me deu o pulo-do-gato: por mês, as editoras soltam nas livrarias cerca de SETECENTOS TÍTULOS DIFERENTES!
Há livrarias, como as dos aeroportos, que não possuem espaço FÍSICO prá comportar tanta publicação.
E não falta livraria grande que COBRA um por fora das editoras prá dar destaque ou mesmo distribuir os livros. Eles já cobravam pela divulgação ns vitrines, agora cobram prá colocar o livro na PRATELEIRA!

O que acontece, Amelia, é que os editores vivem numa roda-viva alucinada mas eles se guiam pelo mercado.
O mercado quer, eles dão um jeito de publicar.

E, pelo o que eu sei, a sub-cultura otaku não apresenta representatividade em vendas expressivas e, dessa forma, não há interesse do leitor em adqüirir o produto que você ofecere.

Não é nem questão de identidade nacional, brasileirismo, etc.
É mercado, é produto, é oferta e demanda.

Se você entrou em contato com os editores mas não mandou material prá análise, ou ficou esperando eles darem um retorno, eu até entendo sua postura.
Mas ela é errada.

Tem que mandar pros caras amostras, minutas de projeto, relação de trabalhos anteriores, enfim, tem que ENCHER O SACO DELES!
Porque é assim que eles trabalham, debaixo de muita pressão, de muita insistência.

Por um lado você está certa em se decepcionar.
Mas por outro, tem que tentar entender o que se passa com a cabeça desses caras e como funcionam as coisas.
Mandar 3 ou 4 e-mails não dá certo.
Tem que ir lá na editora e colar no brinco do camarada, tem que ligar direto, tem que buzinar feito doida até obter uma resposta.
Sei que você está em Brasília mas tem um quê de comodismo de sua parte pois não me consta que você tenha ido num lançamento de livro prá se fazer e mostrar sua cara.

Aliás, nem tem sua foto na Internet, nem e-mail de contato...
E seu blog está em inglês, voltado mais prá otaku!

Conversar com editores é OUTRO esquema e eu suspeito que você não está sabendo como fazer isso.

Agora, imagine a quantidade de material que os caras recebem de tudo quanto é desenhista do Brasil e da África, Argentina e mesmo da Espanha!
Tinha que atender todo mundo, claro, mas é humanamente impossível fazer isso.

Eles estão errados.
Mas você não está tão certa assim.

Alternativas de publicação existem. São complicadas mas tem jeito
Eu acredito que não importa mais publicar.
O que importa mesmo é você dar o seu recado como artista.

Se lhe tiram o palco, sempre lhe restará a rua.

Amelia said...

Os clientes só estão publicando seus prórpios projetos, eles não têm culpa de nada. Assim como eles, os meus agentes não têm culpa de nada. Alékm disso, não sei como funcionam os contratos no Brasil, mas nos EUA, uma quebra de contrato pode até resultar em pagamento de multa (valores altos e em dólar). Eles até que deixariam isso passar, mas eu os respeito assim como meus agentes me respeitam (estou criticando os editores. Clientes e agentes não têm haver diretamente com a bronva, afinal, eu posso virar cliente de alguém depois e vice-versa).

Eu tenho foto na nete, assim como portifólio para clientes na Glass House. Meu contato é feito intermediado pelo meu agente.

Agora em relação aos meus projetos, eu não vou colocar na net. É quebra de sigilo de projeto. Antes de uma publicação, só interessa a mim que os editores saibam deles... alías... não lembro de ter mencionado em algum momento que meus projetos pessoais eram em estilo japonês. E se vc não notou, neste blog, apesar de inglês porque têm mais visitas das pessoas que lêem nesta língua, as imagens daqui não são só de estilo aproximado ao japonês (e contamos com 3 desenhsitas neste blog... os 3 variam de estilos tanto próprio quanto apropriações).

Mas enfim. Wöllflin é mais claro para uma criança de 6 anos que eu estou sendo para você. Talvez seja minha pobre redação o porquê de você não estar me entendendo. Enfim, o dia que eu tiver o mesmo tanto de aos em indústria ou experiência equiparável, eu volto a tocar neste assunto. Não adianta tentarmos dialogar porque visivelmente nossas realidades nos forneceram conceitos diferentes.

Sem ressentimentos. Talvez um dia eu o entenda.

até! :)

Alisson Borges said...

Wow! O_O